Pelo número de prefeitos (85) contabilizado por Vicentinho Alves ontem, sua candidatura à reeleição tem tudo para renovar-lhe o mandato. A participação de líderes de outros grupos que lhe foram adversários abre uma avenida para o parlamentar.
Situação que lhe aumenta a musculatura politica e fortalece seu nome numa possível composição com qualquer candidato ao governo.
Vicentinho disse em conversa com este blog que tem mantido entendimento com Carlos Amastha e seus representantes. Não diz que estão fechados por motivos óbvios. Mas é inegável o avanço das condições para uma aliança que, pelo apoio já demonstrado ao senador, favorece a eleição do ex-prefeito.
Vicentinho demonstrou ontem a intenção de entregar a suplência à ex-vice-governadora Cláudia Lélis. O PV tem pelo menos dois candidatos competitivos a deputado: a própria vice e o ex-secretário Geferson Barros. Pode eleger um e aí caberia ao partido a escolha.
Osires Damaso no encontro de ontem, ainda que os aliados da senadora Kátia Abreu possam contestar, é o retrato do rompimento. Algo de que estaria próximo também o ex-prefeito Raul Filho.
Pode restar ao grupo, compor com o Palácio Araguaia que pode já ter seus próprios candidatos ao Senado: César Hallun, Eduardo Gomes, um dos Siqueira ou mesmo Carlos Gaguim e Ataídes de Oliveira, já que Ronaldo Dimas não pode pela falta de desincompatibilização.
Enquanto Vicentinho (com Carlos Amastha) já sai com pelo menos dois ex-governadores: Moises Avelino e Marcelo Miranda. E esses 85 prefeitos de ontem.