O Tocantins possui um rebanho de bovinos que soma mais de 8 milhões de cabeças de gado, o que coloca o Estado no  11º lugar no ranking nacional.  O governo do Estado, visando uma expansão do setor e atendendo a uma preconização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), está realizando estudo epidemiológico sobre brucelose e tuberculose no rebanho bovino. 

Para a realização do estudo, está sendo feita a coleta de material e aplicação de soluções tuberculínicas em animais bovinos fêmeas acima de 24 meses. Nesta primeira etapa, serão contemplados os municípios de cinco regionais: Palmas, Miracema, Porto Nacional, Taguatinga e Paraíso. O trabalho das equipes técnicas responsáveis pelo inquérito se estenderá para todos os municípios do Estado, totalizando 750 propriedades, sendo que 7.186 animais serão testados para o estudo da brucelose e 13.381 animais para a tuberculose.

O estudo realizado no Tocantins segue os critérios estabelecidos pelo Mapa, por isso, é de grande importância à colaboração dos produtores rurais que obtiveram suas propriedades selecionadas para este estudo. De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, Regina Barbosa, a ação possibilitará a elaboração de um plano de controle das duas zoonoses. “Através desse estudo, definimos melhores ações e procedimentos para controlar essas doenças, pois teremos mapeado as áreas de risco e com mais prevalência da brucelose e da tuberculose”, disse. 

Um estudo semelhante referente à brucelose já foi realizado em 2002, quando foram coletadas amostras de 10 a 15 vacas com idade superior a dois anos, em 1.842 propriedades. Na ocasião, foram obtidos 20.908 soros. “Os resultados mostraram que a prevalência da brucelose por animal, no Estado, está dentro da média nacional”. Em 2010 o estudo foi realizado somente na microrregião de Araguaína, onde se concentra a maior produção do Estado.  

Movimentação Bovina
 - O cuidado com a saúde dos bovinos é de fundamental importância para o trânsito dos animais. “Hoje o nosso controle da incidência de animais com tuberculose e brucelose está mais firmado na movimentação, e principalmente dos que estão em fase de reprodução são exigido exames. Cobramos exames negativos, orientamos que os produtores só adquiram animais testados e também há a obrigatoriedade da vacina contra a brucelose”, destacou.    Em 2013, a movimentação de bovinos registrou um aumento de 12%, se comparada ao ano anterior, passando de 5,5 milhões de animais transportados para 6,4 milhões. De acordo com a Adapec, 65% do transporte ocorreu entre as propriedades rurais, 26% da destinação foi para o abate e 9,5% para outras finalidades como leilões, esportes, reprodução e engorda. A Emissão de Guia de Transporte Animal (GTA) passou de 210 mil em 2012, para 236 mil, em 2013.

 (ATN)

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