O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e não pode sair do país.
Mas como fez com a bandeira brasileira, pode apropriar-se de data histórica de Palmas: o dia de lançamento da Pedra Fundamental da cidade.
É o que se depreende da agenda marcada para o líder do PL na Capital nos dias 17 e 18 de maio, como divulga o senador Eduardo Gomes.
Como o PL tem uma pré-candidata a prefeita, a deputada Janad Valcari, o partido sugeriria fazer naquele final de semana, sexta, 17, e sábado, 18, um movimento político eleitoral engatado no dia 20 de maio, dois dias depois, na segunda.
Um feriadão prolongado em Palmas para pioneiros (e piotários) refletirem sobre as ruas de terra, a escuridão das avenidas, as picadas de "potó" e a maravilha que é a cidade 35 anos depois.
Jair Bolsonaro está desempregado, data é o que não lhe falta. Para o PL, um oportunismo barato, dado que a cidade estará no clima dos 35 anos. Com manisfestações do bolsonarismo nas ruas para inflar a defesa do investigado pelo STF.
Como é óbvio Jair, que teve 60,32% dos votos dos eleitores da Capital para presidente em 2022 (Lula teve 39,68%), poderá confundir a história colocando no liquidificador sua ideologia e condutas com a história de Palmas.
Cidade que, pelo desvio estratégico do PL, deixará de refletir sobre o 20 de maio e a construção da cidade no cerradão setentrional.
Para ter as atenções voltadas para retórica brucutu de Jair Bolsonaro ( e daqueles que o cercam) e o obscurantismo dos seguidores de sua seita que ligam bulhufas para ditadura e desvios de recursos públicos.
Um desserviço a brasileiros de todas as regiões do país que engoliram poeira na construção e povoamento da última cidade projetada do século XX.
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