O governo gastou até o pagamento da folha do mês de junho (dados de ontem e governo não pode pagar salários adiantados) o equivalente a R$ 3,1 bilhões.

Como a partir de maio (data-base e outros benefícios concedidos por Mauro Carlesse) a folha bruta de salários pulou de R$ 340,6 milhões para algo próximo a R$ 700 milhões (R$ 695,8 milhões/maio e R$ 709 milhões/junho) o governo pode fechar o ano consumindo com servidores o montante de R$ 7,3 bilhões (folha bruta).

 Ou seja, os R$ 3,1 bilhões do primeiro semestres e os R$ 4,2 bilhões do segundo (tendo como base a média de R$ 700 milhões da despesa que é de caráter continuado.

O problema é que a Lei Orçamentária Anual limita os gastos de despesas com pessoal em R$ 5,5 bilhões no exercício de 2018. Significa que o governo do Estado, a permanecer a inércia, pode ficar sem orçamento para pagar servidores já no mês de outubro.

E aí terá que pagar ex-ofício (de forma ilegal) – como o fazia Marcelo Miranda - e contabilizar no orçamento de 2019, quando já se terá um novo governo. Outra ilegalidade.

O Planejamento sabe disso, a Fazenda sabe disso, a Administração sabe disso, os deputados deviam saber disso e o governador mais ainda. Mas até as eleições de outubro, tudo pode. E os servidores e deputados não querem nem saber se vai faltar dinheiro ou se receberão de forma irregular. Querem é a grana no bolso, afinal não tem nada com isso, nao é mesmo!!

 

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