Há informações em campanhas eleitorais que são, certo modo, relativizadas. Uma delas é a viabilização de recursos a municípios. O eleitor é apresentado, durante o mandato, a informações de destinação de emendas parlamentares e como, no mais das vezes, não vê tais recursos, tende a ignorá-los nas eleições.

Muitas vezes porque a colocação de emendas nem sempre significa sua liberação que depende do Executivo e este só se move mediante provocações. Uma delas: o poder político de quem as reivindica. Daí, para o eleitor, emendas colocadas não tem a imagem de emendas liberadas. É uma confusão que beneficia quem não consegue liberá-las e prejudica, na exata medida, aqueles que, com seu prestígio político, o consegue.

No fluxo de divulgações eleitorais, não há como deixar de citar como exemplo o caso do senador Vicentinho Alves. Em oito anos, comprova ter conseguido liberar mais de R$ 400 milhões para o Estado. Não é pouco. Significa R$ 50 milhões por ano. Ou ainda R$ 4 milhões (o valor de três creches) a cada 30 dias.

E como: fazendo uso de política no Congresso, uma forma muitas vezes criticada por seus adversários não pela falta de êxito, mas pelo contrário.Evidente que parlamentar, em tese, não é eleito para carrear recursos e sim legislar. Ir atrás de dinheiro no Executivo para Estados e municípios é uma distorção do sistema que a maioria da população ainda não conseguiu perceber. Mas como criticar, por exemplo, os R$ 400 milhões de Vicentinho Alves em oito anos é uma equação a ser considerada dadas as regras colocadas e as carências pre-existentes.  Mas vai o vereador, deputado ou senador cuidar apenas de projeto ideológico de poder...

É populismo o tal municipalismo? Ideologicamente intuo que sim. Mas em um Estado como o Tocantins não há como discutir Marx ou Adam Smith de barriga vazia.

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