A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 3 de julho, o índice de reajuste tarifário das distribuidoras Eletropaulo, Energisa Sul-Sudeste e Energisa TocantinsA Eletropaulo teve um reajuste de 15,85%. A Energisa Sul-Sudeste foi de 15,55%. Já a Energisa Tocantins, o reajuste foi de 10,13%ficando abaixo da média nacional, que é de 14,26% e passa a valer a partir de 04 de julho de 2018. Os quadros abaixo apresentam a média de reajuste nacional e o efeito médio que será percebido pelos clientes.

Do total do valor reajustado, a maior parte diz respeito à compra de energia e não fica com a distribuidora – neste caso, ela apenas arrecada o valor na tarifa para pagar a compra de energia a agentes geradores. A compra de energia teve impacto maior no reajuste tarifário deste ano – 7,43% - em função da situação hidrológica mais seca vivenciada no país nos últimos meses, que provocou maior acionamento de usinas termelétricas, que têm custo de energia mais caro.

Conforme demonstrado, apenas 2,44% do total reajustado ficarão com a distribuidora. É com este valor que a Energisa irá realizar suas atividades, como operação e manutenção, e remunerar os relevantes investimentos realizados no Tocantins. Estes investimentos têm como objetivo oferecer uma energia mais segura e de qualidade aos clientes do Estado e promover o desenvolvimento da região. Em 2017, a Energisa Tocantins foi a distribuidora que mais evoluiu no ranking nacional de qualidade da Aneel. Ela saiu da 19ª para a 12ª posição.

 

Desde abril de 2014, a Energisa investiu mais de R$ 1 bilhão na melhoria dos seus processos. Com esses investimentos foram modernizadas e construídas novas subestações, ampliado o sistema elétrico, realizadas melhorias nas redes de transmissão e distribuição e na qualidade do serviço prestado. Marcio Zidan, diretor-presidente, explica que “as manutenções preventivas e melhoria da extensão da rede são prioridades, ainda mais num Estado como o Tocantins, que está em pleno desenvolvimento”.

 

Zidan comenta ainda que a concessionária está modernizando sua operação com a instalação de religadores e implantação do Self-Healing – Rede Inteligente, permitindo as transferências automáticas de cargas e restabelecimento mais rápido no caso de falta de energia. A empresa também investe continuamente na ampliação e melhoria dos canais de atendimento, buscando facilitar o relacionamento e a agilidade na prestação de serviços.

 

Composição da tarifa de energia

 

A tarifa de energia elétrica é composta por custos da distribuição, que formam a Parcela B da tarifa, e os custos de transmissão e geração de energia, além de encargos e impostos, chamados de Parcela A. O preço final da tarifa é dividido, portanto, em duas parcelas:

 

  • Parcela A – equivalente a cerca de 70% da conta de energia, esta parcela trata-se de custos cujos montantes e preços escapam à vontade ou gestão da distribuidora, que atua apenas como arrecadadora. São os chamados custos não gerenciáveis, tais como: compra e transmissão de energia e encargos setoriais;
  • Parcela B – referente a cerca de 30% do valor da conta, refere-se aos custos diretamente gerenciáveis e administrados pela própria distribuidora, como operação e manutenção e remuneração dos investimentos. A Parcela B é corrigida pelo IGPM acumulado nos últimos 12 meses subtraído do fator de ajuste que visa compartilhar com seus consumidores o ganho de eficiência obtido pela empresa, e com isso reduzir o impacto tarifário.
  • O reajuste de tarifa é um processo regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), previsto no contrato de concessão da empresa. Pela norma, o valor da tarifa poderá ser reajustado anualmente – o chamado Reajuste Tarifário Anual – e a cada quatro anos, no processo de Revisão Tarifária Periódica.

     

     

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