O ex-secretário Marcus Musafir deve estar curtindo Copacabana e o Estado sua herança. Denúncia publicada pelo portal T1 Notícias, da jornalista Roberta Tum, dá conta que ontem cirurgias teriam sido adiadas pelo HGP em função da falta de lençóis limpos, enxovais dos leitos não estariam sendo trocados e a roupa “limpa” armazenada de forma inadequada.

Conclusão óbvia: a empresa BR Automotion (que venceu um pregão de R$ 15,7 milhões/adjudicados) – contratada por Musafir – não estaria fazendo o que fora contratado.

No mês de abril, outra empresa contratada por Musafir (também para lavanderia e limpeza), a Lavebras, ameaçou deixar o contrato em Araguaína por falta de pagamento. Recolheu os uniformes e deixou de fornecer lenços, camisolas e pacotes cirúrgicos.

O caso da BR Automotion é emblemático. O leitor do blog teve conhecimento antes das presepadas. Ela apresentou no pregão um atestado de capacidade técnica sem a comprovação de qualquer conselho (CRQ ou CREA).

Além disso, o atestado foi assinado em 24 de novembro de 2016 mas dizia respeito a serviços prestados entre 2013 e 2014. Texto do atestado: “Faz parte do nosso quadro de prestadores de serviço nesta Unidade”. Ainda que atestasse serviços de três anos atrás.

O atestado também tem outras inconsistências: alí informa-se como referência técnica do documento, serviços prestados no Hospital de Urgências (Goiás), atestando 45 mil kg/mês (ou 14,8 kg/dia). Só que pela Anvisa, o mesmo hospital tem demanda de apenas 4 kg/dia. Uma diferença fenomenal entre a capacidade e o atestado.

Essas empresa aí, Marcus Musafir contratou para substituir a Litucera que foi obrigada a encerrar o contrato para não ir à falência em função do não pagamento dos serviços por Musafir, uma dívida à época de cerca de R$ 80 milhões.

Empresas que ficaram desde a assinatura dos contratos fazendo uso de máquinas e equipamentos da Litucera apropriados pelo governo e devolvidos, por ordem judicial, esta semana. Sem qualquer pagamento por sua utilização. Ou seja: lucraram com as duas ações do governo. Dinheiro que se saiu de um bolso, entrou em outro.

E qual a justificativa do governo Carlesse? Que o problema não é dele. E sim da empresa que obrigada a fornecer os equipamentos!!!! Me tirem o tubo!!!!

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