A oposição dividida ficou ainda mais dividida. A decisão por um segundo turno de conversas amanha às 18 horas de um domingo que supõe-se, por razão, marcada para ser esvaziada pelo dia e horário determinados (afinal nem no Exército é provável se marque reunião para as seis da tarde de um domingo) e o não comparecimento de Carlos Amastha e Marlon Reis (os dois outros candidatos) ontem são resultado dos equívocos da tática e a expressão acabada de uma estratégia tão impositiva quanto primária.

E que, como se observa nos offs garimpados pelo jornalista Cléber Toledo no seu Portal CT, não encontrariam apoio sequer nos que à reunião compareceram, ainda que endossando, fisicamente, com suas presenças, algo sobre os quais não assentiriam.

A eloquente ausência de Carlos Amastha era racional e politicamente esperada. Afinal, por que motivos o ex-prefeito (que teve no primeiro turno das eleições suplementares 40% a mais de votos que a senadora Kátia Abreu) entregaria o protagonismo das oposições à parlamentar de forma tão explícita quanto primária e absurdamente idiota. Muito clara na origem da convocação e lugar aparentemente determinados e não discutidos.

Amastha quebrou isto. E o fez de forma inteligente: alimentou a expectativa de sua presença, inflando um encontro em que antecipadamente sabia que comparecendo mais perderia que ganharia, dando maior dimensão, com sua falta, ao vazio de sua ausência que também retiraria substância na oposição que o encontro dizia querer formular. Era o noivo deixando a noiva no altar. De outro modo: manejou o encontro a seu favor. Parece o único a fazer uso do cérebro. Se comparecer na próxima reunião, já atrairá para si o protagonismo antes presente em quem a havia convocado.

Ademais, como dar valor a uma oposição que diz ter direito à coligação com tais partidos supostamente alinhados,  a 96 pré-candidatos a deputado estadual quando só poderia registrar 48 candidaturas ao Legislativo estadual!!!como determina a legislação às coligações. Como fariam para eliminar a metade dos postulantes não é certamente uma questão de determinações. Mas de conversa. A mesma que não se realizou para determinar uma reunião dessas e da forma convocada.

Mauro Carlesse e seus tributários devem estar serelepes. Não moveram uma palha e já conseguiram que seus adversários abrissem a temporada do risca-faca. Nada que os leitores deste blog não tivessem sido apresentados desde a convocação. E não por premonição ou chute: por mero uso da lógica e da razão que também se aplicam na política. E que muitos, apesar de sucessivos equívocos, não os veem como a causa de que seus passivos políticos representam apenas efeito.

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