De quinta desta semana a 5 de agosto os partidos deverão realizar suas convenções. O grupo palaciano tem poucos problemas. Possui o poder de atração inerente à máquina pública, ainda que a investigação da Polícia Federal possa deter, a priori, um pouco da irresponsabilidade criminal.

Mesmo que alguns, como é notório, estejam se lixando para isto, no que tem justificadas razões: a impunidade daqueles que, em menos de dez anos, são acusados (soma dos processos do MPF/MPE/Justiça Federal/CGU/TCU/Denasus) de desviarem algo em torno de R$ 5 bilhões de um Estado que tem 55% de sua população na pobreza e extrema pobreza (850 mil almas) conforme o Banco Mundial, sobrevivendo com menos de cinco dólares por dia.

Se o Palácio ainda exerce este poder, a oposição vai fechando seus grupo. Carlos Amastha já tem Vicentinho Alves e ofereceu a outra vaga na majoritária ao grupo da senadora Kátia Abreu. O acordo está pegando na exigência de Kátia Abreu da vaga para o filho, deputado federal Irajá Abreu.

Situação que Amastha repele de forma peremptória e não sem motivos: dois senadores de uma mesma família exercendo mandatos numa mesma legislatura é difícil da população tragar o que, evidentemente, puxaria para baixo a chapa do ex-prefeito.

Amastha aceita Osires Damaso que, pela objeção de Kátia Abreu na questão pode rachar com a parlamentar por motivos óbvios: deixou de ser candidato ao governo para apoiá-la na Suplementar e agora não estaria observando reciprocidade em favor de uma composição familiar.

Contra Kátia há ainda o pífio desempenho eleitoral e a alta rejeição que não a socorreriam em exigências de tal monta. A prevalecer as exigências e o não de Amastha, o grupo da Senadora corre o risco de disputar numa chapa sem cabeça, com prejuízos eleitorais à chapa proporcional, podendo, inclusive, inviabilizar a reeleição de Irajá Abreu na Câmara dos Deputados e dos candidatos a deputado estadual por força da legenda.

A situação, assim, levaria a senadora Kátia Abreu, por sua própria conta, risco e equívocos políticos, a uma profundidade pra lá do fundo do poço. De difícil entendimento (ainda que compreensível) para uma política competente, do ponto de vista técnico, ficha limpa e que já foi ministra de Estado no país. A tentativa de impor Irajá senador é só  mais um desses eloquentes equívocos.

No caso, não só político, mas produto de irracionalidade e irascível motivação para controle e confronto do que, nas circustancias, não é possível por uma questão lógica: densidade eleitoral. Ou seja, o grupo da Senadora mais necessita neste momento é de reflexão, descobrir os erros e não comete-los novamente. Sua única chance de, nos próximos quatro anos, reconquistar apoios, confiança e votos.

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