O avanço da dengue deveria preocupar os governos e suas bancadas no Congresso. O Ministério da Saúde já contabiliza mais de 3 milhões de casos. Não há vacinas, no entanto, para cobrir todo o país.

De forma que amanhã (o Dia D contra a Dengue), Estados como o Tocantins não poderão aumentar a faixa etária porque não tem vacinas. Continua vacinando apenas de 10 a 14 anos.

Para raciocínio: durante todo o ano passado foram notificados 24 mil casos de dengue no Tocantins e confirmados 3 mil casos.

Este ano (de janeiro até hoje/portal IntegraSaúde) – três meses e meio – já havia sido notificados 11 mil e 229 casos. E confirmados 1 mil e 354.

Em cem dias, registrou-se metade dos casos confirmados nos 365 dias de 2023. E 49% dos notificados em todo o ano passado.

E o que a população acha disso?

Pesquisa InnQuesti (instituto de pesquisa que faz parte da LLK Consulting, dirigida pela especialista em marketing político e pesquisadora da Universidade de Aveiro/Portugal. Lorë Kotínski.) – divulgada no último dia 12 de abril – revelou que 86% da população brasileira aceitaria tomar a vacina contra a dengue, se tivesse disponível.

E 85% se disseram muito preocupados com a quantidade de casos de dengue no País mesmo em queda e estabilização em alguns Estados. Foram pesquisadas mil pessoas em todo o país, com índice de confiança de 95% e margem de erro de 4%

Significa que, diferente da Covid-19, a população busca as vacinas que o governo não oferece de forma a atender a demanda. Apenas 11% afirmaram estar razoavelmente preocupados e 2% pouco. E  1% disseram estar nada preocupados.

Por outro lado, 58% dos pesquisados avaliaram como regular a atuação do Ministério da Saúde, 22% como ruim ou péssimo e 1% não.

Os pesquisados avaliaram de forma semelhante os governo estaduais: 55% avaliaram como regular; 26% acham ruim ou péssimo; 2 não souberam ou não quiseram responder.

A InnQuesti, entretanto, revela que a população conserva razoabilidade, certificando, por assim dizer, os demais resultados da pesquisa: 72% dos entrevistados afirmaram que a própria população é a principal responsável. Já 14% atribuíram a responsabilidade ao Governo Federal, 5% aos governos estaduais, 5% aos governos municipais e 4% não sabem ou não responderam.

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