Só no Tocantins. O governo mandou MP 23 à Assembléia para adequar o nome da Agência Tocantinense de Saneamento. Motivo: na verdade, a ATS oficialmente pela lei tinha o nome de Aguatins desde que foi criada em 2010. Ou seja, ATS foi tratada como Agência Tocantinense de Saneamento por 24 anos quando era, pela lei, Autarquia de Saneamento do Tocantins-Aguatins. Neste período, a "ATS" foi protagonista daquele incendio de 300 cistenas lá no Sudeste, prejuizo de R$ 1,4 milhão. Sem falar no superfaturamento do projeto todo orçado em R$ 90 milhões. Só o transporte das caixas dágua foram R$ 2,8 milhões. Foram 2.270 viagens com as caixas e outras 22 mil viagens de caminhão pipa. De outro modo: lá não teria sido a ATS a provocar o escândalo. E sim a tal Aguatins.