Um homem de iniciais H.X.O., de 26 anos, foi indiciado pela Polícia Civil do Tocantins, pela prática do crime de homicídio qualificado, fato ocorrido no dia 22 de dezembro de 2024, em Sandolândia, e que vitimou Lucas Lopes da Silva, de 29 anos. 

 

Essa foi a conclusão do inquérito policial instaurado pela 91ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaçu e que teve como objetivo investigar as circunstâncias da morte de Lucas, que foi alvejado por disparos de arma de fogo, durante uma discussão de família. 

 

Conforme explica o delegado Bruno Boaventura Mota, responsável pelo caso, durante um show musical, no centro de Sandolândia, H.X.O. se exaltou em razão de uma querela familiar. “Ocorre que naquele momento, não chegou a ocorrer vias de fato, apenas discussão verbal. No entanto, um filho da ex-sogra do autor e também ex-cunhado do mesmo, não gostou da atitude de H.X.O. e resolveu tirar satisfação com o mesmo”, frisou o delegado Bruno. 

 

Ao saber que era procurado, o autor se armou com uma pistola e foi até a casa do ex-cunhado. Em meio à discussão, Lucas não gostou da forma que o autor tratou sua companheira que estava no local e acabou partindo para cima do autor. Este, por sua vez, mesmo com a situação parcialmente controlada, disparou pelo menos três vezes contra Lucas, o qual acabou indo a óbito em virtude dos ferimentos sofridos. As testemunhas disseram ainda que houve um disparo quando a vítima já estava caída no chão. Em seguida, H.X.O. fugiu do local. 

 

Por volta do meio-dia do dia 23, H.X.O. se apresentou na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, onde foi ouvido e liberado, uma vez que não mais se encontrava em situação de flagrante. 

 

Após intenso trabalho investigativo da equpe da 91ª Delegacia de Araguaçu, o caso foi devidamente esclarecido e o autor indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. 

 

Encerrado, o inquérito agora foi remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, os quais determinarão as próximas medidas legais a serem realizadas. 

 

“Com a conclusão das investigações, conseguimos identificar a autoria e demonstrar a materialidade desse crime grave, uma vez que foi cometido sem que a vítima pudesse ter qualquer chance de se defender, visto que recebeu o último disparo quando já estava caída ao solo e não mais representava ameaça ao autor”, conclui.

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