O procurador geral de Justiça, José Omar de Almeida (que tem feito um trabalho de enxugamento no MPE) em conversa com este blog ontem disse que a elevação dos gastos com pessoal em função da correção da data-base é menor que a publicada aqui ontem.
Isto porque, conforme ele explica, a correção não será aplicada sobre o salário de procuradores e promotores que, segundo José Omar, estão há bastante tempo sem reajustes salariais. A correção da data-base será apenas dos salários dos servidores administrativos. “Isto também deve ocorrer no Judiciário”, salientou.
Até dezembro de 2018, o acréscimo na folha, explica o procurador, será de R$ 920,9 mil. Por ano, o parquet terá, segundo o procurador, elevada a folha em R$ 1,2 milhão.
Omar confirma que o MPE gasta ao ano R$ 142 milhões, mas a elevação com a correção não alcançara os R$ 2,9 milhões calculados por este blog aplicando o índice de correção sobre todos os salários. E sim R$ 1,2 milhão já que será, conforme o procurador aplicada somente nos administrativos.