A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 6ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV - Paraíso), concluiu, nesta quinta-feira, 9, as invesitagações sobre um crime de estupro de vulnerável, ocorrido em 2024, no município de Paraíso do Tocantins, ao qual um homem de 37 anos foi indiciado por estuprar e engravidar a enteada de 11 anos. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público, que tomará as medidas legais cabíveis.

Conforme explicou a delegada substituta da DEAMV - Paraíso, Jeannie Daier de Andrade, durante o interrogatório o suspeito confessou a prática do abuso. Além disso, foi encontrado em seu celular, um áudio no qual ele confirma o crime, o que reforçou as evidências contra ele.

"Durante as investigações, o suspeito confessou o crime e, em seu celular, encontramos um áudio no qual ele confirma a prática do delito. Essa evidência foi fundamental para o indiciamento e reforça as acusações contra ele. Agora com o caso encerrado, será encaminhado ao Poder Judiciário para que tomem as providências cabíveis. Porém, novas investigações foram iniciadas em relação a outros possíveis crimes envolvendo o suspeito", afirma.

O homem, que havia sido preso no último dia 3 de janeiro, também está sendo investigado em relação a outros possíveis crimes envolvendo a irmã mais nova da vítima. A Polícia Civil segue apurando novas informações e reunindo provas para, se necessário, tomar as medidas legais cabíveis.

Investigações

As investigações foram iniciadas no último dia 30 de dezembro, quando o homem levou a criança a uma unidade de saúde no município, para solicitar a realização de um aborto, sem o consentimento da mãe, após a menor apresentar sintomas que indicavam uma possível gravidez. Ao confirmar a gestação da menor por meio de um exame de sangue, o hospital acionou o Serviço de Atendimento a Pessoas em Situação de Violência Sexual (SAVIS). 

Logo em seguida, a equipe hospitalar notificou o Conselho Tutelar, que acionou imediatamente as autoridades policiais de plantão. Diante da gravidade da situação, a delegada, ao tomar conhecimento dos fatos, solicitou uma medida protetiva em favor da vítima, afastando o agressor do lar e do convívio com a criança.

A criança está recebendo o acompanhamento psicológico ofertado pelo município e todo o suporte necessário dos órgãos competentes.

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