O pedreiro baiano Augusto - com o chapéu ao lado de Zé Braga- (que se deslocou a pés do Nordeste da Bahia para Porto Nacional na década de 50) foi homenageado esta semana na inaguração do busto do Padre Luso (em processo de beatificação no Vaticano). Sua devoção a Padre Luso era tanta que fez dele meu padrinho. E ergueu com suas próprias mãos e colher de pedreiro a Igreja São Judas Tadeu para aquele que considera Santo Padre Luso. Gastou mais de dois anos trabalhando na construção, dedicando seus finais de semana para que Padre Luso tivesse sua própria igreja. E depois uma escola ao lado. Meu pai é mesmo um baiano porreta. Pedreiro, junto com minha mãe, uma porteira servente, formou com a colher os filhos, sem cotas raciais ou sociais. Um homem rico de alma e forte de espírito e que ainda hoje educa netos e bisnetos para o caminho do bem.