A semana que se encerrou diz muito do conservadorismo anacrônico do Estado. Bastou a ex-senadora Kátia Abreu (que está sem mandato mas com prestígio no governo federal, Brasília, São Paulo, Rio, Whashington, Londres...) fazer críticas ao governo e os haters apontaram-lhe o dedo, deslegitimando-a, sob argumentação fajuta, no posicionamento político. Kátia foi deputada federal por dois mandatos, senadora da República, Ministra da Agricultura e presidente da CNA por várias gestões comandando um terço dos empregos e do PIB nacional, estaria censurada em suas declarações. E com teses as mais trogloditas (e até criminosas) possíveis. Uma política que nunca foi acusada de desvios de recursos públicos em duas décadas de cargos públicos. É do que padecem as mulheres que ousam enfrentar os homens. E, pior, outras mulheres.
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