Como esperado, a disputa em Palmas é voto a voto: na Quaest de ontem empate técnico: Janad 51% e Eduardo 49%. Na margem de erro de 3 pontos percentuais. Ou seja, pode dar qualquer um.

Mas há formas diferentes de lidar com as coisas. A mais destacada, sem dúvida, é o vídeo do deputado Junior Geo, ontem, faltando menos de 12 horas das urnas, pregando o Não vote Nela.

A escolha do não a Ela sem apontar o sim Dele (o sujeito oculto da história) empurra o parlamentar para os limites da misoginia. Escolhera o gênero para gravar no consciente do eleitor (especialmente nas redes sociais) sua vontade positiva na negação.

Já dos candidatos, ainda que de campos políticos iguais (direita/extrema direita), suas campanhas se comportaram de modo diverso. No mais das vezes como se tivesse combatento o inimigo comunista dentro de suas próprias hostes.

Como os estatutos partidários nos quais são filiados  seguem principio igual e tem o mesmo "Mito" como referencial, algo diz que o bolsonarismo estaria "batendo" as bielas ou com o cabeçote desgastado. E teria que retificar seu bloco.

Enquanto Janad aperta seu palanque com aliados sem observar o prontuário (mesmo que os aponte no palanque adversário), Eduardo seguiu no 2º turno selecionando os que podem sentar na janelinha.

Muito embora no ônibus caiba todo mundo.

O que a população espera é que vença aquele que tiver mais votos e que cumpra as promessas feitas em benefício da cidade. Com transparência e responsabilidade.

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