O Ministério da Saúde registra nesta segunda (dados atualizados até 13 de janeiro de 2024) sete óbitos de Covid-19 no Estado no ano. Em menos de duas semanas.
Os casos confirmados até 13 de janeiro já eram 547. Uma média de 42 novos casos a cada 24 horas.
Se considerarmos os casos, não se distancia a questão ideológica política.
Palmas – administrada pelo PSDB – teve este ano 97 casos confirmados (uma população de 302 mil habitantes/IBGE/22).
Araguaína – do prefeito bolsonarista Wagner Rodrigues – viu aumentar para 167 os novos casos de Covid-19 no município este ano (população de 171 mil pessoas).
Nos óbitos acumulados, Palmas registra 736 vítimas e Araguaína 618 mortes. Nos casos confirmados, Palmas tem 91 mil e 286, já Araguaína 53 mil e 864 até hoje.
Ou seja, apesar de registrar metade da população de Palmas, Araguaína tem, em números relativos (proporcionais) mais casos e mais óbitos de Covid-19 que a Capital.
Em Araguaína, dos 171 mil moradores, 139 mil (81,2%) receberam apenas a primeira dose da vacina.
Em Palmas, dos 302 mil habitantes, esse número vai a 244 mil (80,7%).
Uma estatística proporcionalmente perversa para pessoas que já lutam diariamente para ter o que comer. E ainda em que acreditar que a terra é plana e que vacina transforma pessoas em jacaré.
E jacaré não vota.