Como apontara este blog, o governo fechou o 1º semestre melhor nas receitas, mas com ligeiro aumento nos gastos de custeio e pessoal.

Comparativo de receitas/despesas publicado ontem pelo Executivo confirma a projeção deste blog.

Ainda que o governo mantenha o desempenho fiscal, os números não indicariam que pudesse aprovar grandezas orçamentário-financeiras sem prejuízo da Capag e das disponibilidades de caixa (poupança).

No que implica na necessidade de maior avaliação sobre pressões por gastos, como a que se exerce hoje para repassar mais recursos ao Tribunal de Justiça com a finalidade de custear correção de URV dos servidores daquele poder. Um monte de mais de meio bilhão.

O governo teve no 1° semestre de 2024 despesas correntes de R$ 7,568 bilhões.  É R$ 1,978 bilhões acima dos R$ 5,590 bilhões do 1º  semestre de 2023 (RRE0/3° bimestre). São 35,3% de crescimento. No ano (12 meses) a inflação foi de apenas 4,23%. Crescimento real de 31%.

As despesas de pessoal elevaram-se a R$ 4,743 bilhões nos seis meses deste ano. Ou: R$ 996 milhões acima dos R$ 3,748 bilhões de 2023. Ou: 26,5% a mais. Um crescimento real nas despesas obrigatórias de caráter continuado de 22,3%.

Já as receitas correntes arrecadadas em 2024 alcançaram a R$ 10,540 bilhões, contra os R$ 6,923 bilhões do primeiro semestre de 2023. Um aumento de R$ 3,617 bilhões (52,2%) nas receitas arrecadadas no período.

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