Apenas dois dos oito deputados federais do Estado votaram ontem contra o Projeto de Reforma Tributária. O PLP foi aprovado por 336 votos a 142 contrários.

Dentre estes, o não dos deputados Filipe Martins e Pedro Junior, ambos do PL.  Junior ocupa a vaga do deputado Eli Borges.

É certo que o projeto vai merecer um maior debate. No Estado, inclusive, está prevista uma reunião no próximo dia 29 de julho, na Capital, com o secretário nacional para Reforma Tributária, Bernard Appy. Justamente para debater o tema.

Resta evidente que, a curto prazo, o projeto aprovado beneficia o Tocantins dada sua condição de estado destino.

Situação não ponderada pelos parlamentares que escolheram o viés ideológico bolsonarista ao votar contra. Os demais foram a favor: Alexandre Guimarães, Antônio Andrade, Carlos Gaguim, Julio Oliveira e Ricardo Ayres.

O secretário da Fazenda, Júlio Edstron, ponderou a blog nesta quinta que com o aumento da produção do Estado, o escoamento das mercadorias pode inverter o sentido do fluxo.

Ele salientou ainda a necessidade de se levar em conta a realidade dos Estados e municípios. Daí a necessidade de um maior debate. Para ele, há ainda preocupação quanto ao cash back. “Como vamos fazer o controle de CPF para fazer a devolução”, questionou.

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