O prefeito eleito Eduardo Siqueira se movimenta seguindo a liturgia do cargo.
Tem sido cuidadoso na antecipação de medidas e equipe e constrói com a prefeita Cínthia Ribeiro uma transição pacífica.
Ciente das regras, buscou, ato contínuo ao resultado, apresentar-se à Câmara de Vereadores e ao Executivo estadual.
Obviamente que o rito exige superação de obstáculos políticos.
Não é desconhecida nos bastidores a reação de seus aliados ao encontro de Eduardo com Wanderlei, prefeito e governador.
A tese de composição com o adversário dividiu opiniões quando não era disso que se tratava.
E sim de liturgia: governo e prefeitura devem andar juntos, ainda que prefeito e governador divirjam politicamente.
Do ponto de vista político, as eleições de 2024 esgarçaram de vez a relação Eduardo/Wanderlei.
Emergiram a público as águas bravias, sob observação política, das relações entre Siqueira Campos/Fenelon Barbosa do início da Capital e do Estado.
Desavenças que deixaram o campo político para avançar no perímetro das relações pessoais.
Um obstáculo,a priori, intransponível.