A extrema direita tem lá suas réguas.
Jair Bolsonaro discursou ontem pedindo votos no Rio de Janeiro comparando a facada que recebeu em 2018 com os tiros contra Donald Trump.
A idéia é repassar à correia de transmissão que a extrema esquerda é reacionária e assassina. Antidemocrática.
Obviamente os bolsonaristas (que só lêem mensagens de watShpap deles próprios) jorraram nas redes.
E passam uma borracha que o homem da facada de Bolsonaro foi dado como doido e teria agido sozinho, de acordo com a Polícia Federal e a Justiça Federal.
E que o jovem que atirou contra Trump teria também agido sozinho e era ligado ao próprio Republicanos, do ex-presidente norte-americano.
Lá, como cá, ambos, Trump e Bolsonaro, insuflaram seus fiéis a derrubar a democracia, não respeitando o voto popular e atentando contra os poderes constituídos.
Nos EUA, a invasão do Capitólio. No Brasil, o 8 de janeiro na Praça dos Três poderes.
A extrema direita sempre teve seu jeito de lidar com a democracia. E com a verdade.
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