O fator-Dorinha e a aventada fusão PSDB/Podemos tem refreado, momentaneamente, a massa crítica eleitoral nos partidos.
Os três grupos (Laurez/Eduardo-Wanderlei-Amélio/Dorinha) tem pisado em ovos.
A prudência tem sentido: não há aliança definida por completo. Tudo aberto.
E qualquer uma das correntes pode ser atraída por aquela que apresentar maior força cinética.
A melhor tática é não falar mal de ninguém. Por enquanto.
O apoio dos prefeitos dos cinco maiores colégios eleitorais do Estado (se mantido), encabeçados pelo prefeito Eduardo Siqueira (Podemos), consolidou o fator-Dorinha.
A fusão Podemos/PSDB, entretanto, dependendo do formato (e dos entendimentos regionais), se entrega a legenda tucana a Eduardo Siqueira, joga Cínthia Ribeiro (deputados, prefeitos e vereadores do ainda PSDB) no colo do grupo de Wanderlei.
Um pêndulo nada irrelevante.
Claro está que Eduardo Mantoan e Junior Geo tem mais proximidade com o Palácio que com Eduardo, Dimas e Dorinha.
E, convenhamos, a carga de acusações que a administração do Podemos tem feito à administração tucana não é um convite à reaproximação ou aliança. Repele mais que alicia.
Há duas incógnitas no processo: para onde iria o PP, do deputado e pré-candidato ao Senado, Vicentinho Jr (presidente regional do partido).
E com que base partidária contaria Laurez Moreira para viabilizar sua candidatura ao governo.
Dado que as circunstâncias atuais apontariam para uma candidatura-solo.
Até mesmo se assumir o governo numa eventual renúncia (tida como certa) de Wanderlei.