A prefeita de Gurupi, Josi Nunes (UB), a tomar suas últimas declarações sobre sucessão estadual, pende mais para desorganizadora que coordenadora do denominado grupo G5.

Teria declarado ao AF Notícias esta pérola:

“Nós integramos um grupo com o nosso governador Wanderlei Barbosa, somos do mesmo grupo, enquanto prefeita, tenho alinhamento ao governo. Vamos discutir a candidatura de governo em conjunto”.

Como é público, ela coordena (preside) o tal G5 (prefeitos dos cinco maiores colégios eleitorais) cuja única finalidade é defender a candidatura da senadora Dorinha Seabra.

Mas atenção: “enquanto prefeita tem alinhamento com o governo e vai discutir a candidatura de governo em conjunto”.

A um ano e meio das eleições, uma roleta russa com os eleitores, observada sua opção política anunciada no início de seu novo mandato de prefeita.

Ou seja, haveria dúvidas quanto a Dorinha!!! ou a Wanderlei??? que não pode mais ser candidato ao governo!!!

Ocorre que tudo está a indicar que o candidato do Palácio ao governo não será Dorinha Seabra. E Eduardo Gomes (na última Paraná Pesquisas) estaria empatado tecnicamente com Dorinha Seabra para o governo.

A escolha de Eduardo por parte de Josi após a opção por Dorinha dá pistas da prioridade. O Senador do PL teria como compensação o apoio à reeleição quando quer disputar Palácio.

Se Wanderlei optar pela Senadora, a chapa do G5 ideada por Josi antecipadamente cai (Dorinha e senadores Eduardo e Carlos Gaguim).

E olha que, na prática, ela já descartou (não se sabe “enquanto” G5 ou “enquanto” prefeita) apoio a reeleição de Irajá Abreu.

Ainda tem o deputado federal Vicentinho Jr, presidente regional do PP, que pode federar com o UB da prefeita. Na tese de Josi, ficaria a ver navios.

Aí terá que escolher novamente “enquanto prefeita” e “enquanto coordenadora do G5” qual será a posição do G5 “enquanto” G5. 

Convencer os eleitores deve ficar para depois.

No popular, Josi pode em 2026 não falar “enquanto G5” e “enquanto prefeita”.

Buscaria agora não misturar, misturando. Cava um palanque ecumênico e eclético para deputada.

Com efeito, já foi do PROS (de Pablo Marçal lá atras), do MDB e agora do conservador UB, resultado da fusão da velha Arena (Democratas) e do PSL,partido pelo qual Jair Bolsonaro ganhou as eleições em 2018.

Não é contra nem a favor, muito pelo contrário.

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