O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para a defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, esclarecer se o acusado fugiu para Argentina.

Léo Índio, como é conhecido, virou réu no Supremo pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023,  após julgamento da denúncia no mês passado pela Primeira Turma da Corte.

A decisão de Moraes foi tomada após a divulgação de notícias sobre a fuga do sobrinho de Bolsonaro. Em entrevista concedida nesta quarta-feira (26) para a Rádio Massa FM, de Cascavel (PR), Leonardo disse que está no país vizinho há 20 dias porque está com medo de ser preso.

"Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Leonardo Rodrigues de Jesus para que prestem esclarecimentos, no prazo de 48 horas, sobre as notícias de que o réu teria se evadido do país", decidiu o ministro.

Conforme a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Léo Índio participou dos atos de 8 de janeiro e fez publicações nas redes sociais durante as invasões.

Com a decisão que o tornou réu, o sobrinho de Bolsonaro vai responder pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado da União.

Durante o julgamento da denúncia, a defesa negou que Léo Índio tenha cometido crimes e defendeu a rejeição da denúncia.

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