Representando a Polícia Civil do Tocantins, o delegado titular da 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína), Breno Eduardo Campos Alves, está em Brasília, participando do Seminário Internacional de Oitivas e Interrogatórios Policiais: Gerando Resultados, Garantindo Direitos, Protegendo Pessoas. O evento é realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e reúne gestores com o objetivo de promover técnicas de entrevistas não coercitivas para testemunhas, suspeitos e vítimas.

 

A programação, que teve início na terça-feira, 30, e finaliza nesta quarta-feira, 31, explora os desafios dos interrogatórios policiais e visa desenvolver métodos investigativos mais eficientes, com o propósito de promover uma transformação ética nas práticas policiais, especialmente na polícia judiciária. O evento também busca aumentar a conscientização sobre as técnicas baseadas em evidências científicas para melhorar a qualidade das investigações e estabelecer a entrevista investigativa como um método essencial para obter informações precisas e confiáveis de vítimas e testemunhas.

 

O delegado  Breno Alves, que é instrutor da Escola Superior de Polícia (Espol) nesta temática, destaca que o Tocantins está construindo passos de aprimoramento do ensino continuado dos policiais civis no que diz respeito à coleta de oitivas. “A estratégia é mundial, chancelada pela ONU, e o Tocantins encontra-se na vanguarda de treinamentos baseados em evidências científicas.  Atuo como instrutor da Espol e a estratégia estadual é o repasse das práticas mundiais nos próximos treinamentos pela academia”, explicou o delegado. 

 

Ainda na segunda-feira, dia 29, o delegado participou do workshop Conceitos Avançados de Rapport em Entrevista Investigativa. O evento capacitou professores e formadores em técnicas de Entrevista Investigativa e promoveu a adoção dessas práticas em todo o território nacional para melhorar investigações policiais de forma ética e eficiente. O workshop contou com palestras teóricas, demonstrações práticas, workshop interativo e sessões de perguntas e respostas.

 

O seminário internacional é fruto da colaboração entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) e a Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública; o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Cognição e Justiça (CogJus); o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC); a Convention Against Torture Initiative, a Norwegian Centre for Human Right da Universidade de Oslo (Noruega); e profissionais especialistas das polícias Federal e Civil.

 

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