Não se pode cobrar ecumenismo na prefeitura de Tocantinópolis: num mesmo dia, 8 de julho, o prefeito Paulo Gomes contratou a banda Sumires Tom de Alerta (R$ 70 mil), o cantor Leandro Borges (gospel) por R$ 120 mil e o profano Calcinha Preta, por R$ 350 mil.

Mais R$ 350 mil para Cichete com Banana, R$ 30 mil para o cantor Tarcio Silva. R$ 80 mil para o cantor Igor Cunha e outros R$ 30 mil para DJ Lélis. Tudo em julho.

Ou seja, mais de um milhão de reais indo pelas correntezas do rio Tocantins,nas praias. Isto equivale a 0,5% do orçamento anual daquela prefeitura. Contratos publicados ontem.

Paulinho, que é filho do ex-deputado Bonifácio Gomes, vai passar o bastão para o tio, Fabion Gomes, candidato a prefeito este ano. Tanto Bonifácio quanto Fábion já ocuparam a cadeira de Paulinho Gomes.

A cidade tem 22 mil habitantes e onde 41% da população ocupada (IBGE/23) tem rendimento mensal nominal per capita menor que meio salário mínimo.

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