Nem bem o zunido da bala o ex-presidente Donald Trump havia identificado, a extrema direita brasileira (encarnada no bolsonarismo) via semelhanças entre a facada de Juiz de Fora e os tiros na Pensilvânia. E enchia as redes sociais.
No Estado (e no país) zumbis só lêem o que recebem nos grupos watShapp. Rebanhos formados pela incapacidade de raciocinar. Apenas seguem um fluxo.
A tentativa de assassinato certificava lá nos EUA a perseguição política a Jair Bolsonaro aqui.
E as ações de esquerdistas, lá como cá, para deter líderes como o ex-presidente.
Era o tiro dando substância e sobrevida à facada. A invasão do Capitólio plasmando-se na intentona de golpe militar do 8 de janeiro.
A facada em Bolsonaro (concluiu a PF) foi dada por um doido varrido, Adélio Bispo, considerado inimputável pela Justiça Federal.
Já o tiro de ontem foi disparado – como apurou o FBI - por um jovem de 20 anos, filiado ao Partido Republicanos, o mesmo de Donald Trump.
Sobre as jóias surrupiadas, ninguém fala mais.