O governador Wanderlei Barbosa não era investigado na Operação da PF que prendeu o sobrinho esta semana.

Mas os efeitos colaterais da decisão do STF podem ter agravado sua situação no STJ.

E também na PGJ com os estilhaços em um procurador de Justiça envolvido indireta e involuntariamente na operação.

No DF, nas cortes superiores e no Congresso é nítida a impressão da reação esperada sobre as implicações políticas do suposto vazamento de inquérito.

O ministro Mauro Campbel – titular da investigação - é considerado um magistrado sério. E estava na fila de uma das próximas vagas de ministro do STF.

Com o apoio de parcela de senadores e deputados federais, reconhecedores do seu mérito jurídico.

Pode ter sido tragado pelo suposto vazamento com a necessidade de intervenção do STF e a prisão preventiva do sobrinho do Chefe do Executivo já investigado por Campbel no Superior Tribunal de Justiça.

Parlamentares consultados pelo blog nesta sexta em BSB confirmaram a atmosfera desfavorável ao Governador.

Se Wanderlei se defendia no STJ no caso das cestas básicas, terá, agora, que reforçar carga à sua defesa técnica e política.

Senão,  é aquela fábula: entrou pelo bico do pato, saiu pelo bico do pinto, seu Rajá mandou dizer pra contar mais cinco.

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