Há previsão de reunião nesta quarta na Secretaria de Administração para negociação com os policiais penais.

Os servidores – como apurou o blog na noite de ontem – não alimentam expectativas favoráveis.

Não é a primeira vez que o Executivo faz uso do expediente. E sobre o mesmo assunto.

E a posição do líder do Governo no Legislativo ontem é reveladora do pensamento palaciano.

Caso contrário não seria o líder, o verbo do Executivo no Legislativo.

É, com efeito, mera reverberação do núcleo próximo ao Governador.

A falácia argumentativa de Ivory Lira de que os penais deveriam aceitar ir para o sacrifício porque o governo os teria beneficiado com a criação do cargo de policial penal é o suprassumo da ignorância. Não só lógica.

Depõe contra o próprio Legislativo que teria criado uma Polícia sem estudos de demanda ou demonstrativo de impacto econômico-financeiro e social. Tudo oriundo do Executivo.

De qualquer forma, como apurou o blog na noite de ontem com sindicalistas, se o governo fizer alguma proposta, ela será submetida à categoria.

Categoria que, até agora, apesar do esforço do Ministério Público, ainda não declarou greve.

Ah, LA, até quando vai defender os penais? Não estou a defender penais. Os leitores tem conhecimento da leitura deste blog sobre os gastos de pessoal. 

Aponto, isto sim, a gravidade da situação não só para os policiais e a população carcerária.

Mas para toda a população sujeita a discricionariedades de Estado nem sempre legítimas, legais, racionais ou seguidoras do senso.

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