Dias atrás, Wanderlei Barbosa (governador) e Laurez Moreira (vice) coincidiram agendas
Foi o suficiente para especular-se sobre indícios de reaproximação entre ambos.
Se pudéssemos dar-lhe um método, seria escolher menos a abolição do discurso praticado pelos dois do que uma fundamentação além dele: o princípio de um novo discurso.
Só que retomando premissas pretéritas. “Laurez não será um vice que ficará largado para trás”, prometeu Wanderlei em Gurupi na formação da aliança “pelo bem do Tocantins” em julho de 2022.
No planeta Terra e no calendário romano, Laurez constrói uma aliança com partidos de oposição a Wanderlei: Podemos, PP, PSB, PSDB, PDT e PSD. E que pode atrair o PT. É um grupo que terá candidato independente de Laurez.
Wanderlei, por seu lado, reuniu-se esta semana com os senadores Eduardo Gomes (PL) e Dorinha Seabra (UB). Mais o Republicanos, serão o núcleo da majoritária.
As movimentações de Laurez e Mauro Carlesse, deduz-se, podem ter acelerado o calendário do Palácio.
Campo e território, é inegável, dificultam a possibilidade de um novo discurso de Wanderlei e Laurez. E que favorecesse algum fundamento à hipótese de que pudessem reunir-se novamente.
Situação que significaria a possibilidade do Governador renunciar para disputar o Senado.
Wanderlei tem, pelo contrário, observando as circunstâncias, motivos de sobra para temer Laurez no cargo, disputando a reeleição e esvaziando uma eventual candidatura do governador.
Discute-se ali tão somente os candidatos ao Senado e ao governo. Wanderlei prefere ficar no cargo e garantir a união do grupo em torno do seu poder político.
Uma situação,diga-se, que ele próprio construiu na administração do vice.
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