Vamos lá!!! Divulga-se que Amélio Cayres teria reunido 20 deputados na noite de ontem para discutir “a construção” de sua pré-candidatura ao governo.

Caros. Vamos dar nome aos bois: a “construção” é obra do governador Wanderlei Barbosa e do deputado Leo Barbosa. Mais do filho que do pai.

Amélio tomou gosto pela coisa e já fala de apoio de políticos por se hospedarem na casa do irmão prefeito em Augustinópolis.

Antônio do Bar é mesmo da pesada. Como é de chumbo a tese de aliança de Cayres fundada no argumento "ad host".

Vem a ser um dos maiores equívocos políticos do poder provenientes de quando sobe à cabeça a sensação imperial. A hegemonia adquirida.

Afinal, o governo endossa Amélio e os deputados aumentaram suas verbas como nunca. Na igual medida da falta de transparência na aplicação de suas emendas.

Isto a um ano e quatro meses das convenções!!! Amélio é do Republicanos, partido do Governador.

Isto dá ao movimento a assinatura de campanha antecipada já observada implicitamente nos eventos governistas e deslocamentos do Chefe do Executivo com recursos públicos.

Vejam que, sem serem apontados, defendem-se que não é uma candidatura contra Brasília. O que, por simples lógica, os denuncia e os ilumina no racha unilateral que eleva ainda mais o problema do Palácio.

Um racha com antecedência fantástica!! Prejudicial ao eventual candidato e ao governo que, até aqui, salvo escorregõens pontuais, vai bem.

O “Brasília” para “eles” – na sua base - é o senador Eduardo Gomes (PL) – vice-presidente do Senado, a senadora Dorinha Seabra (UB), os deputados federais Carlos Gaguim (UB) e Vicentinho Jr.(PP).

Todos pretendentes ao cargo majoritário que só tem três vagas: governador, vice e um senador pois Wanderlei deve reivindicar uma das duas a serem disputadas para o Senado.

Amélio e aliados dão oportunidade para os adversários trazerem a público suas estrepolias no Legislativo.

Uma delas: Amélio apostilou em abril de 2024 (sem licitação) repactuação de preços para serviços de vigilância armada no prédio: R$ 4,398 milhões anuais o lote 01.

Processo 261/2023 oriundo do Proc. no 098/2021 - 3o Termo de Apostilamento ao contrato 013/2021.

E foi assinado por Amélio Cayres de Almeida em 24 de abril de 2024. Está lá no portal das transparências.

Um preço per capita por vigilante armado noturno (R$ 15 mil) e diurno (R$ 7 mil). São 50 vigilantes.

O salário base de um vigilante (tabela do SindiVigilantes) é de R$ 1.977.80.

No Rio de Janeiro, por exemplo, um vigilante de escolta armada ganha R$ 2.494,74 (é o piso).

Amélio e seus 20 camaradas devem ter as explicações necessárias. Não só para isto.

Afinal de contas bradam pela transparência.

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