A deputada Janad Valcari saiu com esta ontem sobre a água podre que a BRK entregou à população de Palmas nos últimos dias:
"A prefeitura é quem contrata a BRK, então deve exigir solução imediata, aplicando multas e, se possível, até entrando na justiça. A BRK cobra uma taxa de esgoto absurda e, com tanto dinheiro, tem que prestar um serviço de excelência. Eu vou chamar esse pessoal para uma conversa logo nos primeiros dias da minha gestão. Ou eles se enquadram, ou vamos questionar esse contrato na justiça”
Ora, no primeiro semestre de 2024 foram os vereadores aliados da Janad que obstruíram a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara contra a BRK. Ou estou errado?
A BRK pratica em Palmas a maior tarifa da região Norte do país desde 2017 e desde sempre responde ações do MPE por inadequação no tratamento de esgoto (jogando não raro nos rios sem tratamento). E Janad passou pela Câmara e Assembleia e não viu nada.
E agora impõe o ônus novamente a Cínthia Ribeiro. E está certa. Só não explica a deputada do PL porque defendeu que a competência da fiscalização da BRK em Palmas fosse da ATR na hora de definir tarifas e fiscalização. Quando a Capital já tem a sua Agência de Regulação.
Nos demais 46 municípios onde a BRK tem concessão, entretanto, a fiscalização é do governo!!!
No caso da Capital, nem como vereadora ou deputada, Janad ligou para as tarifas por exemplo.
A de Palmas, onde disputa a prefeitura, é a mais cara porque o consumidor de Palmas paga um subsídio cruzado à água e esgoto dos outros 46 municípios de competência do Estado (ATR).
E a candidata do PL sequer passa perto desta discussão. De outro modo: o palmense é que paga os financiamentos da BRK pois tem maior número de habitantes/usuários na diluição da dívida.
O subsídio terá que existir, sim, mas Palmas tem responsabilidade apenas sobre o que foi aplicado em Palmas. E não nas demais cidades, de alçada do Governo da qual Janad é a candidata na Capital.