O monopólio do BRB sobre a folha de salários (e as contas do tesouro estadual) pode ter elevado no Banco do Brasil a preocupação com as contas das prefeituras.
O BRB, como é notório, ainda tem dificuldades de logística para atender o público de servidores estaduais. Mas furou o olho do BB.
Ficou com a centralização de receitas do governo de R$ 17 bilhões anuais e cerca de 60 mil potenciais clientes (ativos, inativos, pensionistas, contratados) para seus produtos e serviços.
Isto faria dos R$ 255 milhões que o banco pagou ao governo moeda de troco. Abrir ou não mais agências para atender o funcionalismo é só um detalhe.
Esse movimento, por pura relação demanda/oferta, valorizou, para o BB e demais instituições, as contas municipais.
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira, já faz tratativas para decidir qual instituição beneficiaria mais a Prefeitura da Capital. Se BB, BRB ou outra instituição.
O Executivo metropolitano tem um orçamento este ano de R$ 2,7 bilhões e uma folha de salários de R$ 1,1 bilhão (RGF/2024). É movimentação relevante que exigiria negociação de taxas de administração, juros, carteira de crédito e tais.
E que Eduardo quer fazê-lo. No que não estaria errado.
Agrupando a intenção aos demais 138 municípios, a entrada do BRB, como se vê, pode ter aquecido o mercado.
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