O governo registrou no primeiro trimestre de 2023 um excesso de arrecadação de receitas ordinárias (fonte 0500) de R$ 423,699 milhões acima do pr Revisto na lei orçamentária.
O resultado já havia sio antecipado por este blog, mas foi oficializado pelo governo ontem.
O resultado surpreendente decorre do esforço fiscal estadual e do aumento dos repasses (transferências) da Unão, consequentes do desempenho da arrecadação federal impulsionada pela inflação nos preços.
Ainda que acima das expectativas do Palácio Araguaia, o desempenho este ano no trimestre ficou abaixo do primeiro trimestre de 2022. De janeiro a março do ano passado o governo arrecadou R$ 575,270 milhões acima da previsão orçamentária para o período.
De janeikro a março de 2023, o governo esperava arrecadar de recursos ordinários o equivalente a R$ 2,006 bilhões e fechou o trimestr com R$ 2,429 bilhões.
Já no primeiro trimestre de 2022, a arrecadação situou-se em R$ 2,225 bilhões para uma previsão orçamentária de R$ 1,651 bilhões.
No relatório publicado ontem, a Secretaria da Fazenda registra:
No período de janeiro a março de 2023, a arrecadação de receitas ordinárias cresceu 9,11% (nominal), comparando com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 2,23 bi em 2022 para R$ 2,43 bi em 2023. Em termos reais, houve um crescimento de 3,64%, ou seja, um aumento de R$ 86,11 mi na arrecadação nesse período. A receita dos Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria foi de R$ 1,27 bi em 2022 para R$ 1,35 bi em 2023, com aumento nominal de 6,37% (acréscimo de R$ 80,81 mi) e real de 0,96% (aumento de R$ 12,90 mil). Nesse mesmo período, o FPE passou de R$ 1,68 bi para R$ 1,83 bi, variação nominal de 8,88% (crescimento de R$ 149,60 bi) e real de 3,30% (aumento de R$ 59,12 mi).