A campanha eleitoral em Palmas segue com suas narrativas que seriam apenas escalafobéticas não dissessem respeito a um orçamento de R$ 2,3 bilhões.

Junior Geo vê interesse da população no seu namoro juvenil com a atual esposa e seus adversários defendem-no, paradoxal mas calculadamente, atribuindo o fraco desempenho nas pesquisas ao apoio da prefeita Cínthia quando o candidato sequer tinha legenda partidária na fluência iminente do prazo.

De outro modo: a decisão de colocar a namorada/esposa no horário da propaganda e o discurso insosso do candidato tucano quando deveria apresentar propostas seria uma imposição do PSDB justamente para derrotar Geo. Quando Geo, é muito nítido, representa, na campanha, o papel de Geo que sempre representou nos mandatos.

Não se sabe, assim, em que acreditaria o candidato tucano. Se na sua história de namoro e casamento exemplar (é de família tradicional e honesta), no apoio de Cínthia ou na estratégia bolsonarista.

E em que isto contribuiria para a populaçõa numa eventual administração. Sua atuação parlamentar, entretanto, dá sinais do seu pêndulo. Ou da falta dele. Jogo jogado e cada um tem o seu.

Eduardo Siqueira defendeu no final de semana um hospital de urgência na região Sul. Uma obviedade. Desde que a cidade tenha o seu próprio hospital municipal que nem Eduardo quando prefeito entregou à cidade.

E a cereja do bolo: Janad Valcari verbalizou na sua campanha dias atrás que a duplicação da ponte do lago de Palmas e da rodovia Palmas/Paraíso seria já uma conquista da união governo/prefeitura: Janad/Wanderlei.

É ver aquele que irá capitalizar as obras nas eleições estaduais de 2026. Se Janad ou Wanderlei. E para que cargos. Ou se ambos disputarão o ativo em lados opostos.

Imagina: tanto a rodovia quanto a ponte não são de competência da Prefeitura de Palmas. A ponte de Porto Nacional (numa rodovia também estadual) foi lançada, construída e paga sem um dedo dos prefeitos Joaquim Maia ou Ronivon. Aliás, os governos (Carlesse e Wanderlei) ignoraram os prefeitos na entrada e na saída.

Mero exercício de competência estadual.

Os recursos não são do orçamento da prefeitura da Capital. E sim do governo por intermédio de financiamento de banco privado (BRB). Tanto a ponte como a rodovia são obras estaduais, patrimônio de domínio estadual. E não municipal.

Se tivesse alguma participação seria da prefeitura de Paraíso e de Porto Nacional (Luzimangues).

Pior ainda: se mesmo assim valesse o raciocínio (com toda sua estupidez, irracionalidade e descompromisso com a verdade), as obras seriam de Cínthia e não dela.

Os empréstimos já estão autorizados. Ou seja, obras viabilizadas. E a prefeita ainda é Cínthia Ribeiro.

Atenção aos eleitores que dão azo à estupidez: a prefeita da cidade não tem nada a ver com a ponte e a duplicação. 

De volta para o futuro direto de Palmas.

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