É claro que a Justiça Eleitoral e o Congresso Eleitoral terão que reformular essa questão de recursos do contribuinte para as campanhas eleitorais. A forma como se dá sinaliza que juntar partidos se torna um lucrativo e rentoso consórcio.

A pouco mais de duas semanas das eleições, a candidata do PL na Capital, Janad Valcari, contabilizava nesta quinta de recursos declarados, o total de R$ 7 milhões e 464 mil. A última atualização é de segunda-feira.

O valor já é R$ 1 milhão superior aos R$ 6,5 milhões de todas as receitas do governador Wanderlei Barbosa recebidas na campanha eleitoral nos 139 muniípios do Estado nas eleições de 2022.

Para efeito de raciocínio, cada um dos  481.496 votos (58,14%) dados ao governador eleito custou ao poder público R$ 13,00. Isto mesmo, 13 reais em 2022.

Já Janad, a 24 dias das urnas, recebeu R$ 5 milhões do PL, R$ 1 milhão e 850 mil do Republicanos e R$ 480 mil do UB. Faltam ainda PP e MDB dos denominados grandes.

Obviamente que a desproporção de receitas em relação aos demais candidatos que disputam o mesmo cargo, na mesma cidade, mereceria reflexão.

Eduardo teve até agora R$ 3 milhões (do Podemos), Junior Geo recebeu R$ 1 milhão (do PSDB) e Lúcia Viana apenas R$ 115 mil do PSOL.

Considerando a pesquisa Ipespe/Fieto que deu 45% dos votos a Janad na estimulada e uma quebra de 20% dos votos (válidos), cada voto de Janad custará ao contribuinte a soma de R$ 91.

Até agora.

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