O Executivo estadual tem elementos para preocupar-se (e ocupar-se) do fechamento das contas do 1º quadrimestre.
Apesar do alívio do atraso da abertura do orçamento (só o fez em fevereiro) a aceleração das despesas está seguindo as receitas.
E como fechou o último quadrimestre (12 meses de 2024) riscando os limites (e com disponibilidades de caixa negativas), o Relatório de Gestão Fiscal de abril tem tudo para apresentar-se pior.
Dado que o Executivo não fez a poupança da diferença entre receitas (em alta) e as despesas congeladas antes do decreto de execução a limites da LOA 2024.
A uma semana do fechamento de março, empenhou (descontados os atrasos do portal das transparências) R$ 3,2 bilhões. Destes, R$ 3,026 bilhões (93,75%) só no custeio.
O índice é maior do que o comprometimento de todo o mês março do ano passado, quando dos R$ 3,759 bilhões de despesas empenhadas, R$ 3,390 bilhões (90,1%) destinaram-se ao custeio.
E ainda falta uma semana para o final do mês de março. Ou seja, não há razões para comemorações.
Ainda que a seleção brasileira passe para a outra fase das eliminatórias do mundial.