Não é desprezível a probabilidade do governador Wanderlei Barbosa enfrentar uma nova derrota na Capital.
Depois da derrota com Janad (para o Executivo), esforça-se, agora, para ganhar a Presidência da Câmara. Eleição dia 1º de janeiro.
Mas como apurou o blog nesta quinta, já haveria uma maioria favorável ao candidato defendido pelo prefeito diplomado, o atual presidente Folha Filho (PSDB)
E já se contabiliza uma maioria de 13 votos contra 11. Pelo regimento, será eleito aquele que obtiver a maioria absoluta dos votos (excluídos brancos e nulos).
Como maioria absoluta é o primeiro número inteiro superior à metade e a Câmara terá 23 vereadores, ganhará (se todos votarem) quem receber 12 votos.
Maioria formada, com pouca margem de erro, após a publicação de contratação de esposas de vereadores. Não pelas nomeações, claro, mas pela discricionariedade.
E que resultou. em larga medida, na derrota do candidato do Palácio, vereador Marilon Barbosa (Republicanos), na sua tentativa de obstruir a votação do orçamento este ano.
O formato, consequentemente, tem favorecido as interlocuções de bastidores do prefeito diplomado, Eduardo Siqueira, com os vereadores eleitos. Coisa que ele saber fazer muito bem
Ademais, os eleitores que elegeram Wanderlei Barbosa em 2022, colocaram na Prefeitura este ano o ex-deputado Eduardo Siqueira.
E que se note: Eduardo foi eleito prefeito da Capital em 1.992 péla oposição, quando o governador era Moisés Avelino (PMDB) que não moveu um dedo sequer contra o siqueirista na sua administração.
Pelo contrário: devolveu-lhe o FPM que Siqueira Campos havia retirado de Fenelon Barbosa, pai de Wanderlei.
Não creio que Wanderlei esteja, agora, em busca de uma vindita.