O secretário de Meio Ambiente, Marcelo Lélis,tem realçado o "pioneirismo" daquele contrato de R$ 2,5 bilhões com a Mercuria para venda de carbono.

No Estado, já teve aquele projeto do Centro de Pesquisa Canguçu (de sequestro de carbono) financiado pela US Barry, uma das maiores poluidoras da Europa (e do planeta).

Estive lá para uma reportagem na sua implantação, quando iniciava-se a construção do centro e a plantação de mudas. E na sua inauguração nos anos 90 com o então ministro Sarney Filho.

Parecia mais uma pousada para gringos às margens do rio Javaés, na Ilha do Bananal/Parque Nacional do Araguaia (Pium). Projeto de uma empresa privada com recursos internacionais e nacionais.

Na abertura teve até Ministro de Meio Ambiente e foi fiscalizado pelo Principe (hoje rei) Charles (Inglaterra/sede da US Barry). Falava-se também em bilhões de dólares.

Ganha um doce quem mostrar um benefício ao Estado.

Marcelo e uma comitiva do governo viajam na segunda à Suíça com despesas no meio a meio com a Mercuria. Motivo: o mesmo sequestro de carbono.

O pioneirismo pode ter outras razões: nenhum outro Estado (inclusive Pará ou Amazonas) tiveram peito para a engrenagem de vento. Para a população, claro. Pois muita gente vai ganhar dinheiro com o pioneirismo

Pode ser diferente agora: Pode!!! Mas a estratégia segue a mesma, sugerindo igual resultado.

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