O PSDB deve anunciar nesta terça apoio a Eduardo Siqueira. Convocou coletiva de imprensa para as 18h30.

A candidatura de Janad Valcari, por óbvio, aposta num suposto racha tucano. A não participação do deputado Junior Geo no apoio.

O PSDB tem como maior liderança no Estado a prefeita Cinthia Ribeiro, dois deputado estaduais (por enquanto) e elegeu  três vereadores em Palmas.

Cinthia é, ainda, presidente do PSDB no Estado e do PSDB Mulher Nacional.  Deve deixar a prefeitura com desempenho fiscal fantástico e significativa aprovação popular. Tem obra, e obra é voto. Geo nunca administrou nada. É eleito por seu "nicho de mercado" por enquanto.

Geo teria, do ponto vista pessoal (e se política fosse um imperativo particular), razões (discutíveis,porém) para não ir. Se considerarmos razões da perspectiva dos afetos. Mas não é disto que se trata.

Não disputou pelo Podemos porque foi atropelado pela articulação de Eduardo Siqueira.Tudo dentro das regras democráticas, decisão partidária. Deixou o partido e foi à justiça pelo mandato.

Ficou zanzando sem partido e por pouco  não ficou de fora da disputa. Achou abrigo no PSDB.

Sob observação política, partidária e eleitoral, a razão, entretanto, não o assistiria.

Não deixou o Podemos porque o partido o expulsou. Ou porque Eduardo o traira e isto ainda estivesse atravessado na garganta.

 Mas por não aceitar a decisão partidária legítima. Partidos tem regras, estatutos. Até então, estava acomodado no Podemos, o mesmo que hoje ele sugere, na intenção e gesto, repelir.

Não apoiando a decisão do PSDB, o deputado repetiria  modos e formas. Um método. E aí a conclusão consequente: Geo não seria político de partido. Buscaria um para chamar de seu.

No país, muitos políticos (com mandato) caíram no ostracismo por esta mesma condução. Afinal, partido é formado por partidários de uma mesma causa.

E o sistema eleitoral brasileiro é partidário. Sem partido, não se candidata a nada.

E esta causa não é de uma pessoa, mas de um grupo. Para impor sua vontade ao diretório tucano, Geo teria que disputar o voto dos convencionais. Tirar o partido do comando do grupo.

Junior Geo tem a faca e o queijo nas mãos com o PSDB para aumentar seu ativo político. Tem votos. E que nada valem sem um partido.

Pode ficar inerte? Pode! Neste caso o silêncio é a negação do partido. E favorecimento ao adversário da legenda. Razões claras para outras medidas mais objetivas.

Estão aí os candidatos com muito voto que não se elegeram até mesmo tendo partidos. Mas que não fizeram legenda ou quociente. Ainda que tenham cumprido a exigência originária: filiação.

Isto se não deixar de lado o beicinho político de criança contrariada e agir como político adulto que é.

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