A eleição do vereador Marilon Barbosa (Republicanos) na mesa diretora da Câmara de Palmas representou os votos da maioria: 12 a 11.

Marilon já foi presidente do Legislativo e, fora equívocos comuns, desempenhou suas funções dentro da institucionalidade.

No ano passado, teve a quarta maior votação. Vai para o quarto mandato de vereador. Tem seus próprios votos. E méritos.

Do ponto de vista político, entretanto, sua eleição na mesa diretora não representou a vontade da maioria.

E sim uma expressão circunstancial de uma força aplicada. Voto não é sinônimo de vontade.

É eloquente a necessidade e finalidade do confinamento de onze vereadores em hotel distante 200 km da Capital nos dias que antecederam a eleição.

A concentração certamente não se poderia dizer como espontânea como, por consequência, as escolhas dela originárias.

E aquilo que não se faz por vontade própria voluntariamente pode ser tudo. Menos vontade.

O mesmo atropelo que se impôs ao Regimento.

O quórum não é suficiente sequer para desaprovar as contas da ex-prefeita Cínthia Ribeiro, uma das possíveis finalidades da engenharia.

O que dirá para impor dificuldades ao prefeito Eduardo Siqueira. 

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