O governo firmou ontem termo de acordo com o Hospital do Amor. O Hospital, agora, pode começar a funcionar na Capital (a primeira etapa) no próximo mês. O convênio é da ordem de R$ 30 milhões e como apurou o blog teve a participação política decisiva do senador Eduardo Gomes e do governador Mauro Carlesse que teria aceitado um armistício com o diretor da organização, Henrique Prata, depois de escaramuças públicas.

O Senador tem motivos de sobra para o empenho no acordo. Passou, ele próprio, por situação grave de saúde por dois anos com uma filha que necessitava de cuidados especiais. Só quem já passou por problemas semelhantes pode avaliar as dificuldades. A superlotação do setor de oncologia do HGP é por demais conhecida, assim como a recorrente falta de medicamentos.

Enfrentei, por cinco anos, o problema também com uma filha que curou-se de uma Leucemia Linfóide Aguda naquele hospital e observei de perto, semanalmente, a classe social e as dificuldades da grande maioria dos pacientes e famílias. Muitos sem lugar para se acomodar em Palmas durante o tratamento. Para outros, a situação piorava quando eram obrigados a ser transferidos, no tratamento, para o Hospital de Barretos.

A partir de dezembro (quando está prevista a entrada em operação da primeira etapa) começa a ser invertida essa lógica. Um alívio certamente para muitas famílias não só do Tocantins, mas da região Norte do país.

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