Os advogados do governador Wanderlei Barbosa informaram em nota nesta terça que o Chefe do Executivo estadual já teria acesso aos autos do inquérito da Operação Fames-19 – no qual ele é investigado – desde o dia 15 de abril de 2024.
A habilitação da defesa técnica de Wanderlei foi autorizada pelo ministro Mauro Campbel no dia 15 de abril de 2024.
Ou seja, Wanderlei já teria acesso ao processo formalmente três meses antes da gravação de WhatsApp dos investigados na Operação Sisamnes desta terça, fundada em gravação de 28 de junho de 2024.
A defesa técnica de Wanderlei, com isto, afasta qualquer possibilidade ou envolvimento do Governador com os investigados porque não precisaria de informações privilegiadas já que tinha acesso ao processo.
“Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros” diz a nota.
Esclarecendo ainda:
“Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.”
Confira a Nota
Nota à imprensa
A defesa do Governador Wanderlei Barbosa esclarece que desde o dia 15 de abril de 2024 ele foi formalmente habilitado no inquérito da FAMES-19 junto com seus advogados, tendo, desde então, acesso regular ao processo por meio dos trâmites legais.
Dessa forma, não houve qualquer recebimento de informação privilegiada um vez que a conversa mencionada na investigação da Operação Sisamnes, encontrada no WhatsApp dos suspeitos, data de 28 de junho de 2024, quase três meses desde que a defesa do governador já possuía acesso integral ao processo.
Reforçamos que o Governador Wanderlei Barbosa não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Eventuais desdobramentos são de exclusiva responsabilidade dos investigados, não cabendo qualquer tentativa de vinculação ao governador por atos individuais de terceiros.
Destacamos ainda que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins. Thiago era assessor do Ministério Público Estadual (MPE), e seu pai, Goianyr Barbosa, não ocupa cargo na administração estadual.
A defesa reitera sua confiança nas instituições e no devido processo legal, assegurando o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.
Palmas, 18 de março de 2025.
Equipe Técnica de Defesa do Governador Wanderlei Barbosa