A Secretaria da Fazenda registrou um excesso de arrecadação nas receitas correntes (fonte 0100) de R$ 1 bilhão 165 milhões e 925 mil de janeiro a outubro de 2020.
De outro modo: o governo estimava ter nos cofres (de receitas para livre aplicação) de R$ 8.268.423.217 e fechou outubro com uma arrecadação realizada na categoria de R$ 9.434.348.954. Excesso de arrecadação obriga o poder público a abrir créditos extraordinários aos órgãos e poderes.
Considerando que nos dez meses, oito foram consumidos na pandemia, o desempenho não implicaria em crise econômica no Estado ou em dificuldades financeiras do Palácio Araguaia para enfrentamentos do problemas regionais. Os dados (revelados ontem a noite) demonstram transparência do atual governo já que o expediente era simplesmente ignorado pelos governos anteriores.
Os números foram publicados na noite de ontem no Diário Oficial. O governo tem até o próximo dia 30 de novembro para publicar o Resumo Resumido de Execução Orçamentária do 5º bimestre quando se terá conhecimento da evolução das receitas totais e das despesas correspondentes.
A maior diferença se deu no quinto bimestre (setembro/outubro) quando o governo esperava arrecadar R$ 1.378.070.536 e entraram nos cofres públicos R$ 1.794.061.003. No quarto bimestre arrecadou R$ 1.693.509.861 (previsão de R$ 1.378.070.536), no terceiro bimestre R$ 1.573.320.155 (pevisão de R$ 1.378.070.53), no segundo R$ 1.374.012.214 (previsão de R$ 1.378.070.536) e R$ 1.621.375.185 no primeiro bimestre (previsão de R$ 1.378.070.536).