Quando escrevi na semana passada que o governador Wanderlei Barbosa até onde se sabia não tinha seu mandato ameaçado por processos judiciais (para demonstrar a falta de nexo causal de especulações sobre conspirações), muitos adversários (e até aliados) do Governador fizeram muxoso.

Pois bem. O jornal O Globo publicou ontem a lista de sete dos 18 governadores reeleitos em 2022 que respondem a processos por abuso de poder político e econômico na Justiça Eleitoral (TSE). O Globo o faz dando realce ao número. Um terço dos eleitos.

São eles: Paulo Dantas (Alagoas), Antonio Denarium (Rondônia), Claudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais), Mauro Mendes (Mato Grosso), João Azevedo (Paraíba) e Marcos Rocha (Rondônia). As ações são pela distribuição de cestas básicas, emendas e uso de programa sociais.

Ainda que responder ação, ser investigado, não sejam sinônimos de culpa ou inocência, o governador Wanderlei foi incluído fora até dessa possibilidade de discussão sobre culpabilidade. E, como os sete investigados, foi reeleito em 2022.

No mais, as especulações sobre TSE, STF, STJ e articulações políticas que possam levar a afastamento ou cassação de Wanderlei Barbosa não passariam de fake-news. E tentativa de retirá-lo à força do cargo que lhe deu a população, por larga maioria de votos.

Missão que tem cumprido até aqui. Basta dar uma olhadela nos números da execução orçamentária e fiscal do governo e compara-los a governos anteriores. Números públicos.

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