A CNM começa nesta terça reuniões com os prefeitos eleitos nos municípios do país.

Hoje e amanhã vão a Brasília (DF) os eleitos da região Norte (mais Maranhão e Piauí) e do Centro-Oeste (menos Mato Grosso do Sul).

Um critério obviamente geo-político.E que redesenha o mapa por regiões, tudo indica, tendo como régua a economia.

A reunião encontra o governo federal no meio do mandato com o Orçamento Geral da União (2025) praticamente fechado.

E os orçamentos municipais dependentes dos prefeitos e vereadores que deixam o cargo. E não dos que entram.

Mas há outras controvérsias

Os municípios do Tocantins, por exemplo, receberam da União em 2023 (só de FPM/Fundeb/emendas parlamentares) o equivalente a R$ 3,793 bilhões.

Há quatro anos (início do mandato que se encerra) a União os repassou R$ 2,466 bilhões.

No período, portanto, um crescimento de 53,8% naquelas transferências.

E a demanda: a estimativa de população (IBGE) do Estado em 2020 era de 1,590 milhões de pessoas. A estimativa do mesmo IBGE para 2024 é de 1,577 milhões.

Um crescimento negativo da suposta demanda na ordem de -0,8%. Para os 53,8% positivos dos recursos.

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