Vê se não é coisa de máfia. Em depoimento à Polícia (no caso das cestas), o empresário José Gomes (proprietário da J G DE SOUSA NETO EIRELI) relatou o seguinte:
O empresário diz que ficou sabendo na Secretaria de Administração que a Setas estava comprando cestas básicas. Deixou lá um cartão e depois foi chamado pela Secretaria de Ação Social. Acertou o preço de R$ 3 milhões e depois foi convidado para assinar o contrato.
Quando chegou no estacionamento da Setas teria encontrado João Coelho (empresa Silva e Reis) que lhes disse que para ter acesso às cestas teria que dar-lhe uma procuração.
E que do contrato, José Gomes deveria repassar 50% para ele que era o responsável em “servir” a propina ao Estado. José Gomes não concordou e aí passou a ser ameaçado junto com familiares por um “pistoleiro” conhecido como Rosquinha.
Tendo os acusados, inclusive, ido ameaça-lo no seu galpão acompanhados de um policial.
É trecho do depoimento prestado à polícia que você lê aí em cima.