A missão do Estado na Suíça dissemina como um grande resultado o convênio firmado esta semana com o Fundo Silvânia (da Mercuria). A Mercúria é a responsável pela venda do sequestro de carbono no Estado.

A Secretaria de Meio Ambiente deve algumas explicações. Uma delas: detalhes dos R$ 120 milhões de investimentos do fundo na restauração de 12 mil hectares, como anunciou o governo. Lá no Cantão, à beira da Ilha do Bananal.

Uma conta de padaria levaria que a restauração custaria R$ 10 mil o hectare. Este valor aí é, por exemplo, dez vezes menor do que o preço do hectare restaurado no Rio de Janeiro (R$ 112 mil). Em Goiás o valor sai a R$ 99 mil por hectares.

Significaria que o fundo da Mercuria estaria queimando dinheiro. Técnicos consultados por Política & Acessórios são unânimes: é impossível restaurar um hectare de terra degradada com R$ 10 mil. “Esse número é fake. Será uma queimação absoluta de filme para o Estado !!!”.

Dá-se ao governo que esses R$ 120  milhões seriam apenas uma parte de um valor maior. Mas quanto? E quando? E a contrapartida do Estado? Qual seria?

Como já escrevi aqui, essa questão do sequestro de carbono promete. E o governo não dá as explicações de forma adequada à população.

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