A aliança entre Carlos Amastha e Eduardo Siqueira nesta quinta dá uma sacudida na campanha eleitoral. E também impulsiona uma dúvida.
Se Amastha anunciou de público a decisão de apoiar Eduardo, este, até este meio dia, não disse nada sobre o apoio. Apesar do ex-prefeito Carlos Amastha sinalizar ao blog nesta menhã que o candidato do Podemos sabia da decisão.
Amastha mostrava-se empolgado ao blog nesta manhã (Eduardo não atendeu telefone e nem retornou) e via com naturalidade o ex-deputado não ter participado do anúncio.
Um apoio decidido por unanimidade pelo PSB, demonstrando o poder político do ex-prefeito no partido. Amastha disse que não houve qualquer relação de troca.
E minimizou a não participação de Eduardo elecando a questão partidária. Óbvio que na campanha em curso e atrás nas pesquisas, uma conquista de tamanha dimensão atrairia de Eduardo um comício para maximizar o retorno político.
Nada se viu, por enquanto. Talvez o receio da especulação de que os escândalos do Igeprev e do Previpalmas, para os servidores, agora seguissem juntos.
Afinal, ainda que não possa mais oficializar uma coligação e nem ter direito a fundo eleitoral e tempo de tv do PSB, Carlos Amastha tem grande ativo político.
Na última eleição que disputou (Senado) só perdeu na Capital para a senadora eleita Dorinha Seabra. Saiu das urnas com 21,7% dos votos de Palmas. O triplo da senadora Kátia Abreu. E na eleição para governador (2018) teve 39,02% dos votos dos palmenses. Não é pouco.